CREDE 9 realiza a I Formação em História e Cultura Afro-indígena Cearense

7 de agosto de 2015 - 18:32

 

 

 

 

 

 

A CREDE 9, realizou ontem, 07/08/15, a I Formação em História e Cultura Afro-indígena Cearense, intitulada Identidade, Território e Corporaneidade na Cultura Indígena e Quilombola. O evento aconteceu no Centro Cultural Quilombola Negro Cazuza, Alto Alegre/Queimadas/Horizonte.

 

 

O evento teve como principais objetivos realizar uma reflexão acerca da Lei 10.639/03, alterada pela Lei 11.645/08, que torna obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira e indígena em todas as escolas públicas e particulares, do ensino fundamental até o ensino médio e discutir questões ligadas a identidade, território e corporaneidade na cultura indígena e quilombola.

 

 

Estiveram presentes o Coordenador da CREDE 9, Pedro Henrique, o professor da EEM Custódio da Silva Lemos, Eduardo Reis e o Superintendente da CREDE 9 Lucieudes Pereira como multiplicadores, professores da rede estadual de ensino das diversas áreas do conhecimento, representantes das Secretarias Municipais de Educação, representantes das escolas situadas nas comunidades quilombolas de abrangência da CREDE 9 e técnicos da CREDE 9.

 

 

Na ocasião, houve a participação com valiosas reflexões de representantes indígenas e quilombolas cearenses:

 

– Representante da comunidade indígena Jenipapo Canindé/Aquiraz, Professora Juliana Alves, que relatou sobre a identidade e território, destacando a experiência como gestora da escola indígena da comunidade,

 

 

– Representante da Secretaria Municipal de Horizonte, José Ivaldo Mendes Rocha Junior que descreveu a experiência Afro-indígena no contexto educacional do município de Horizonte,

 

 

– O Presidente da Associação dos Remanescentes de Quilombos de Alto Alegre e Adjacências – ARQUA, Francisco Manuel da Silva (Nego do Neco), que relatou sobre a história da ARQUA e dos remanescentes de Alto Alegre,

 

 

– O articulador do Centro Cultural Quilombola Negro Cazuza, Claudio Sergio Gomes Neris, que mostrou a estrutura funcional do Centro e sua história,

 

 

– O pajé, Francisco Coelho, que destacou a religiosidade da comunidade quilombola de Alto Alegre, enfocando a Trilha Ecológica Raizes do Quilombo.

 

 

Tivemos a oportunidade de conhecer as artesãs da ARQUA, também conhecidas como “bonequeiras”, que confeccionam, como próprio nome já diz, bonecas, além de mochilas, chaveiros, peso de porta, peças de biscuit, crochê, bordado, palha, madeira, barro, fuxico e almofadas de pano.

 

 

A Formação em História e Cultura Afro-indígena Cearense acontecerá até dezembro (120 hs), nos formatos presencial e à distância, com multiplicação para os professores das escolas de ensino médio de abrangência da CREDE 9.

 

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Fonte: CEDEA