A E.E.E.P José Maria Falcão vivencia mais uma etapa do projeto despertando o gosto pela literatura: Contos que o tempo conta

18 de novembro de 2011 - 03:00

 

Pode-se  afirmar que contar histórias – assim como ouvi-las – é uma experiência humana insubstituível. É comum encontrarmos associados: o ato de contar histórias e o público infantil. De fato, um dos caminhos para integrar as crianças no universo cultural, construído ao longo dos séculos, é contar-lhes histórias imaginativas. Além da função de resgate da cultura, essa atividade proporciona momentos em que o ouvinte trabalha mais intensamente, e de maneira individualizada, o seu imaginário. Há, contudo, uma omissão imperdoável nessa crença de que apenas as crianças gostam e devem ouvir histórias. Os adultos recebem, com igual prazer, encantamento e curiosidade.
 
 
    
 
 
Tanto a transmissão oral como a escrita têm importância real em todos os tempos. Pensando nisto, a EEEP José Maria Falcão  resolveu trabalhar nas escolas do município, com as crianças na Educação Infantil e no Fundamental I, incentivando as manifestações espontâneas do brincar e do imaginário.
 
 
 
Durante esta etapa do Projeto Despertando o Gosto pela Literatura, os alunos da EEEP José Maria Falcão descobriram o sabor de tornarem-se contadores de histórias. Cada equipe selecionou um clássico da literatura infanto-juvenil para recontar usando as mais diversas técnicas de contação. A maior recompensa foi ver no rostinho daqueles jovens leitores o prazer de vivenciar um momento de leitura tão “gostoso” e divertido, resgatando a afetividade perdida em nosso cotidiano.
 
 
 
Através deste trabalho a escola tem a esperança de estar contribuindo no desenvolvimento de novos leitores e de ser ponto de partida para uma viagem infinita, a viagem ao mundo do conhecimento. Nesta perspectiva, na formação do hábito de leitura, nada substitui uma boa história contada, cantada, contada e cantada, gesticulada, ilustrada, dobrada em uma folha de papel… Contar histórias é também trocar idéias.
 
 
 
O  projeto  terá sua culminância no dia 7 de dezembro com “Contos que o tempo conta…” uma pequena mostra de arte e literatura, expondo o resultado das experiências vividas pelas contações e pelas pesquisas feitas pelos  alunos sobre como a transmissão de histórias – orais e escritas – aconteceu através dos anos.
 
 
 
“Ler uma história com o objetivo de contá-la é um exercício de costurar sonhos, de misturar emoções, é uma brincadeira de dar significado às palavras, um quebra-cabeça de desvendar nas ilustrações aquilo que as palavras não conseguiram traduzir, e mais ainda, transformar em gestos e expressões aquilo que extrapola e transcende o mero articular de palavras”
Rodrigues: 2003